Agradeço pela estrada, pela família, pela saúde, pela paz...
Sim, sei contar minhas bênçãos, que não são poucas.
Mas confesso que de vez em quando tenho os olhos vagos.
E coberiam neles outros sonhos, outras histórias.
Em dias assim tenho a alma exposta, e o chão estreito.
Acho que é porque de vez em quando me sinto tão perto de tudo que poderia ter sido, assim como se houvesse só uma porta me separando das alegrias todas, e me posto ali.
Como um cão que aguarda o dono mesmo sem a certeza de sabê-lo ali.
Finco-me e fico. Sem tempo. Sem norte.
Até passar...
Nem sei bem o quê procuro
Só sei dessa busca que tento disfarçar.
E sempre o faço.
Mas o que queria mesmo, era parar de procurar...
Nossa, o texto é lindo! Me identifiquei muito! Eu também queria muito parar de procurar certas coisas! Mas me enforço e não consigo, sempre me pego procurando! é isso!
ResponderExcluirBeiiijos