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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Obrigada MÃE S2 .






Não consigo nem por um momento, nem por um segundo imaginar a minha vida sem a MINHA MÃE. Mesmo com as brigas, desentendimentos, gritos, ela é e sempre será meu porto seguro. Tem algumas coisas que tento esconder dela e não consigo, por mais que eu tente não dá. Uma vez até tentei, mas ela sentio que eu não estava bem, ela simplesmente olhou pra mim e disse: Sei que você tá triste, sonhei com você chorando, me diz logo o que tá acontecendo. Nesse momento não tive mas como esconder nada dela  e contei toda a verdade sobre o que estava acontecendo naquele momento. E assim é ela, ela tem um contato direto com Deus e sempre ligo para a minha mãe para pedir que ela reze por mim e é impressionante como ás coisas acontecem de um jeito mágico quando a minha mãe ora e pede em meu nome. Ás vezes ás preocupações dela é demais, ela briga, arruma inimigos no meu lugar, sempre digo que sei resolver meu problemas sozinha, que sei me virar, que sei o que é melhor pra mim, mas não tem jeito, ela toma minhas dores, sofre no meu lugar e resolve tudo pra mim. Brigo, ás vezes falo demais, mas no fundo eu gosto disso. Gosto de mim sentir amada, cuidada, protegida. Gosto de sentir esse amor, esse amor verdadeiro, maior do que o mundo inteiro. E o meu amor por ela não cabe em mim, não cabe na escrita, não cabe nas explicações. De uma coisa eu tenho certeza, eu tenho a melhor mãe do mundo e não é por que ela faz tudo por mim e para mim, mas sim porque ela é tudo pra mim. Ela é a minha força na minha fraqueza, é a palavra certa nos momentos incertos, ela é joelhos dobrados para que Deus realize todos os meus desejos, ela é meu apoio em todos os momentos, ela é minha fortaleza, ela é meu grande AMOR.

(Mosane)

terça-feira, 27 de setembro de 2011


Ela anda aprendendo, anda dando cabeçada, anda levando porrada da vida, levanta, cai, sorri, chora. Ela ta mais forte, mais esperta, anda com fé, anda tomando decisões. Ela aprendeu a se impor, não aceita mas qualquer coisa, só sabe agora andar adiante. Ela trabalha como gente grande, mas ainda é uma menina que apronta e ri sozinha da própria história. Ela tem amor, não sabe muito como lidar com ele, ama de um jeito estranho, ama em voz alta, ama de uma maneira que nem ela mesma entende, só sabe que ama. Ela não entende muito de solidão, ela gosta de ficar só, mas sempre tem amigos por perto e uma família que a ama. Ela aprendeu cedo a se defender, não leva desaforo pra casa e protege quem conquista sua confiança. Ela é um misto de coisas, de coisas bonitas, de coisas feias, de amores desfeitos, de sonhos realizados, de desejos para o futuro, de paixões ardentes. Ela é mimada, amada, estranha e infantil. Ela da valor a beleza interior, a valores e a princípios. Ela não tem medo do novo, da a cara a tapa, recomeça quantas vezes for preciso, ela só tem medo de uma coisa, de ficar parada. Por esse motivo ela corre, não se aquieta enquanto não realiza ás coisas que deseja, ela tem um coração mole, que manda nela, nas vontades e nos desejos. Ela tem um coração grande, abarrotado, explodindo de bons sentimentos. E é por esse motivo que ela se orgulha dela mesma e da vida que leva. Ela vive sem fraudes e sem fingimentos. Ela vive pra sentir todos os sabores dessa vida, sendo doce ao amargo, não importa, ela quer mais é  mergulhar nessa vida, nessa vida que apesar dos pesares, dos altos e baixos, é boa.

(Mosane)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sábios conselhos dados por uma avó á sua neta.


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.
E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta de saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Tenha uma vida rica de vida.
Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?


(Um texto de Maria Sanz Martins)

Sou feita de gaiolas abertas. Portas destrancadas. Janelas sem grade.
Não aprisiono ninguém. Também preciso da liberdade me chamando pra dançar (...)
 
 
(Marla de Queiroz)

sábado, 24 de setembro de 2011


Foi-se o tempo em que a disputa se resumia ao clássico Ser x Ter. Dizem que ninguém mais dá a mínima para o que é, só para o que tem. Exagero. As pessoas ainda se preocupam com o que são. O problema é que não gostam do que são. Gostariam de ser outra coisa. E aí entra o verbo que está no topo das paradas hoje em dia: parecer. Tem gente que quer parecer rica, e adota um padrão de vida que não condiz com a sua realidade. Pra manter a fachada de bem-nascida, acaba colecionando dívidas e queimando seu nome na praça. Nos eventos sociais, pode até ser a mais fotografada, mas para os comerciantes é bola preta na certa. A rica mais sem crédito das colunas. Tem aqueles que querem parecer mais bem relacionados do que são, e se enturmam, forçam intimidade e grudam feito chiclete em pessoas que mal conhecem, só para descolar um convite para uma festa, um show, uma estreia, qualquer lugar que projete. Os que querem parecer mais cultos do que são, você sabe, são aqueles que nunca foram além do prólogo do livro e é o que basta para olharem a ralé de cima para baixo, como se fossem portadores da sabedoria universal. Há os que querem parecer mais jovens do que são: bom, quem não gostaria? É uma dádiva parecer ter cinco anos menos, sem esforço. A genética é mais generosa com uns do que com outros. Há muito tempo que eu não tento mais adivinhar a idade de ninguém: sempre erro, já que todo mundo parece ter bem menos. Mas se você tem 56 e parece ter 56, não é caso para enfiar a cabeça dentro do forno. Os casos mais patéticos, no entanto, são os daquelas pessoas que querem parecer mais felizes do que são. O recurso adotado: mentem.
O casamento delas está uma lua de mel, os filhos só dão alegrias, são muito requisitadas no trabalho, os amigos não param de telefonar, a vida tem sido um passeio num campo florido, e fica sem explicação aquele olhar melancólico, o sorriso forçado, a exaustão de ter que passar o falso entusiasmo adiante, como se não tivéssemos condições de perceber seu verdadeiro estado de ânimo, que é coisa que se transmite sem palavras. Ver alguém se esforçando para parecer feliz é das situações mais constrangedoras que se pode testemunhar. Está triste? Esteja! Não é rico, nem jovem, nem belo? Nem por isso ficará sozinho. Pessoas não se apaixonam por estereótipos, mas pela singularidade de cada um, pela capacidade de ser surpreendido, pela sedução que o inusitado provoca. Uma pessoa que se preocupa em “parecer” já está derrotada no primeiro minuto de jogo. Dá valor demais à opinião dos outros, não age conforme a própria vontade, não se assume do jeito que é, inventa personagens para si mesmo e acaba se perdendo justamente deste “si mesmo”, que fica órfão. Quer parecer mais inteligente? Comece admitindo que não sabe nada sobre nada e toque aqui: ninguém sabe.

Jornal Zero Hora - 21 setembro 2011


















Em tempos de deslumbre com a tecnologia, de consumismo descontrolado e da cultura do descartável, vale lembrar que o que nos dá conteúdo, de fato, é a valorização dos sentidos. Estar bem informado e bem sintonizado com as tendências do nosso tempo é importante, mas há diferença entre o que é importante e o que é vital. Vital é o sentir, mais do que o pensar.  É o que, em meio ao trânsito, às discussões, às filas, à pressa e às intermináveis reuniões de trabalho, nos faz transcender e nos instala num patamar mais sublime, inalcançável para quem se dedica apenas à vidinha besta diária. Há quem não reverencie as cores, as flores, estampas, misturas, audácias. O nude é elegante na moda, mas a vida nua e crua precisa de uns respingos de laranja, vermelho e verde para provocar estímulo, senão caímos em sono profundo, e sono profundo é a morte. Estou falando do tom com que colorimos a nossa história. Lamento por quem vive em sépia, deixando-se desbotar. Qual o sentido da vida? Que graça tem armazenar um milhão de “amigos” numa rede virtual, se envaidecer da própria conta bancária, buscar beleza em centros cirúrgicos, investir apenas no que é útil e rentável – ou então no supérfluo que dá status? Qual o sentido de acordar de manhã sem paz de espírito, caminhar por uma casa que não sorri de volta, passar o dia em frente ao computador sem olhar uma única vez pro céu? Qual o sentido de correr tantos riscos (violência, desamor, frustração, doenças) se não se tem uma vida interior protegida da miséria existencial?

O sentido está nos sentidos. Nada mais óbvio, nem mais bonito.


Jornal Zero Hora - 18 setembro 2011

Por : Martha Medeiros

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011


A maioria das pessoas comunga da ideia do “falem mal, mas falem de mim”. Sempre achei meio suspeita essa necessidade de ser notado a qualquer custo, de preferir ser esculhambado a ser ignorado.
O que é que confirma nossa existência? O afeto que os outros sentem por nós e o respeito que sentimos por nós mesmos.
Preferir ter a existência confirmada por invencionices de quem não tem mais o que fazer me parece uma alternativa desesperada de se fazer notar. De minha parte, falem bem ou não falem nada: prefiro o desprezo verdadeiro a uma boataria depreciativa que evolui pelo telefone sem fio.

Agora, se me viram de chamego com George Clooney num iate em Ibiza, confirmo.

sábado, 17 de setembro de 2011



Já tentei te esquecer, já tentei virar a página o disco e a direção. Você já fez o mesmo, já tentou se consolar com outras, já tentou em outros braços achar os meus, já tentou em outra cama o desejo que só existe quando estamos juntos. E qual foi o resultado pra tanta busca? Frustração. Isso mesmo, frustração. Frustração em saber que amor de verdade, aquele amor puro, verdadeiro, esse amor, só existe quando meu corpo encontra o seu e quando o seu encontra o meu. E isso, nem o tempo nem a distância nunca mudou. Existe tantas coisas que a distância nunca conseguiu mudar. Ainda sinto " borboletas no estômago" quando te vejo, meu coração ainda bate forte e quando você me abraça, ainda sinto o tum, tum, tum, do seu coração também. E é nesse momento, que penso: Meu Deus, como valeu a pena todo esse tempo de espera, para tê-lo aqui do meu lado mais uma vez. Aí olho pra ele, ele ri, me joga na cama, tira tudo que cobre meu corpo, agente mata a saudade, sacia o desejo, nessa hora não resisto e solto um TE AMO e nesse momento percebo que não existe felicidade maior do que ouvir um EU TAMBÉM. E é nesses momentos que posso perceber pela milésima vez, que todas as vezes que quis ir embora e te deixar, valeu muito mais a pena recuar e ficar.  



(Mosane)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011



A desculpa é esfarrapada mas é legítima. Nada é mais vulnerável que nosso desejo. Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate. A pele sempre ganha!”





(Martha Medeiros)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Agente ama, esquece, perdoa é perdoado. Agente vive na eterna busca da perfeição, amor perfeito, família perfeita, amigos perfeitos. Mas nada perfeito me agrada. Que graça tem os perfeitos? Que graça tem os que fazem tudo certinho, bonitinho, arrumadinho. Putz, isso não é pra mim. Se quiser me amar, vai ser assim. Já falei milhares de vezes sou imperfeita, erro todo dia, brigo por nada, mas tenho uma qualidade que considero bonita, eu perdôo fácil, tenho o coração leve, que de tão leve não sabe e nem entende nada sobre mágoas. Ele é leve e limpo. E não pense que sempre gostei disso não, já achei que fosse defeito, já me detestei por ser assim. Sempre pensava " porque não sinto raiva dessa pessoa ". Demorei um pouco para entender, que sou e sempre fui do bem e que essa qualidade nasceu comigo, o mundo e ás pessoas podem continuar feio que a minha essência sempre vai ser essa, sempre fui assim, desarmada, coração grande, amor grande, sempre perdoando, amando e vivendo. E viver assim, descobri que é uma dádiva.

(Mosane)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011



Percebeu que era amor não porque o outro era bem o que pensava, mas era bem o que amava."


(Ana Jácomo)

É isso aí....


"Ele não me faz feliz: eu jamais lhe daria tamanha responsabilidade.
Ele agrega alegria à felicidade que eu conquistei pra mim."

(Marla de Queiroz)

terça-feira, 6 de setembro de 2011


Você já devia saber que uma garota que já deu uma bolsada na cara de alguém não está pra brincadeira. Já deveria conhecer meu tom seco e sarcástico e minha insuportável mania de falar a verdade sem me importar com o que os outros vão pensar. Sem me importar se vão continuar gostando de mim mesmo assim. E mesmo assim você me quis. Mesmo conhecendo meus defeitos mais ácidos e meu (mau) humor oscilante. Mesmo assim você pagou o preço e apostou todas as suas fichas pra ver no que ia dar. Corajoso você.
Nunca precisei fingir que sou uma pessoa boa. Nunca precisei fingir que eu não to nem aí quando eu to mais aí do que aqui. Não faz meu tipo. Me esforço às vezes pra ser romântica, pra acreditar nos planos. Pra acreditar nas pessoas. Nunca chorei pra convencer. Talvez porque não faço questão de convencer. Ou, como você mesmo diz, sou direta. Fria. Seca. É. Nada disso é novidade pra ninguém. É só o meu jeito.
Mas o que você não sabe é que eu nunca precisei assistir novela pra construir frases bregas. Nunca li e-mails de auto-ajuda em Power Points coloridos - que piscam, cantam e mostram imagens de santos - e ainda assim sou brega. Nunca precisei ser melosa pra ser romântica. Nunca precisei fazer esforço pra dizer que amo. Só consigo chorar se estiver triste. Não sei fazer cena. Meu personagem é o mais puro retrato de mim. Sem máscaras.
Deve ser por isso que sou tão chata. Intolerante. Exigente. Dou 100% de mim e exijo o mesmo em troca. É alto o preço. Mas você - todo orgulhoso - ligou, insistiu, chegou e disse que queria pagar pra ver. E eu – confiante – disse sim, aceito. Aceitei que você ia aceitar minha chatice. Minhas “nóias” (como você diz). Aceitei trocar a boa vida de solteira pelo seu colo macio. Larguei a balada e me prendi a você. Soltei o mundo pra segurar a sua mão.
Não é qualquer um que agüenta, eu bem sei. Mas você arrumou um jeito de me dobrar. Fez um origami de mim e agora eu estou na sua mão. Por você, abri uma exceção. Virei minha vida do avesso. Abri minha casa. Meu coração. Por você eu apaguei os nomes do meu celular. Esqueci os abdomens sarados. Apaguei meu passado. Por você, parei de escrever, avacalhei a rima e esqueci os versos. Por você, abandonei os outros alvos. Acertei na escolha. Larguei as festas, os riscos. Larguei a vodca com energético. Misturei amor com você.
Não é nada fácil. Mas você é bom nisso. Você me amolece com suas palavras. Me suporta com esse seu jeito doce-azedinho. Você é uma pessoa boa e acha que o mundo é bom. Aprendeu a ver o mundo com seus olhos (me ensina?). E eu sou pura. Pura azedura. Puro teste de paciência com você. Testo seus nervos, sua pele, seu suor. Testo suas noites de sono. Seus sonhos. Misturo os meus com os seus. Me perco em você todo. Agora só falta a gente achar um caminho. Me ensina a falar a sua língua. Me ensina a ver o mundo bom que você quer me mostrar lá fora. A ver o que eu não vejo. Me leva pra você. Some comigo no mundo. Me coloca pra dormir e só deixa eu acordar se for do seu lado. Não me deixa sozinha nunca mais.

É isso aí, nunca mais, viuuuuuuuuuu ?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011


Eu vejo seus erros. Eu sei dos seus defeitos. Sei também que já errei muito, sei também dos mil e um defeitos que tenho. Mas quer saber de toda verdade? Quer saber realmente porque sumo, surto e não olho pra trás? Quer saber de toda minha indiferença? A verdade é que eu não suporto mais essa mesma história, essa mesma rotina, ás mesmas palavras, ás mesmas desculpas, os mesmos erros, e os poucos acertos. Não quero mais, não quero mais me machucar, te machucar, e depois pedir desculpas sabendo que nada vai mudar. É sempre assim, você erra, sai por aí ficando com a primeira que aparecer na sua frente, se diverte, enche a cara, a cama e a vergonha. E depois chega, me pede desculpas, diz que tava bêbado, com raiva e que a culpa para tamanho erro é meu. Suas palavras são sempre ás mesmas: Ah, você que sumio. Ah, você que me deixou na mão. Fiz tal coisa, porque você não me deu atenção. Mentira, você fez porque quis, você fez, porque não sabe cumprir com ás coisas que diz. Você fez porque tem a carne fraca, o caráter pouco e a personalidade fraca. Não sou santa, eu sei. Errei muito, já te magoei muito. Já fiz muita besteira, mas já passou. Fui perdoada, perdoei, virei a página, tentei escrever uma outra história, mas percebi que não dá. Simplesmente não dá. Não é o bastante só o sentimento, tem que existe verdade, sinceridade e lealdade.
Percebi que não tem como prosseguir, percebi que minhas vontades e sonhos mudaram, percebi que algo dentro de mim mudou, percebi que você ainda comete os mesmos erros, aqueles mesmos erros que você me prometeu nunca mas repeti. E se não há mais verdade, se o que você fala hoje é esquecido no dia seguinte, se nem suas promessas você é capaz de manter, então vamos continuar pra que?
Sei que existe sentimento, nossos olhos não metem, nosso desejo e química é forte, somos diferentes na vida e na personalidade, mas somos iguais no amor. Mas chega uma hora que a razão fala, o coração pede colo, e tudo que resta é dá um basta.

(Mosane)

domingo, 4 de setembro de 2011

Preferidos. *.*


Resumo ==> DIVÃ conta a história de Mercedes - uma mulher com mais de 40, casada, filhos - que resolve fazer análise. O que começa como uma simples brincadeira acaba por se transformar num ato de libertação; poético, divertido, devastador. Marinheira de primeira viagem em terapia, a personagem encara o consultório como se fosse uma espécie de alfândega que vai dar o visto para ela passar para o lado mais oculto de sua personalidade.
Ao deitar-se no divã, Mercedes não hesita em alertar o terapeuta: "Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna delicada. Acho que sou promíscua, doutor Lopes. São muitas mulheres numa só, e alguns homens também. Prepare-se para uma terapia de grupo." Ao se deitar naquele divã, Mercedes se dá conta de suas armadilhas cotidianas. Ao entrar neste jogo catártico, ela nos confidencia que a liberdade é atraente quando nos parece uma promessa, mas pode nos enlouquecer quando se cumpre.
 

RESUMO ==> Esse livro conta a história real da autora, ela nos conta suas experiências pessoais para mostrar-nos as lições que cada uma continha e que a levaram a desenvolver seus dons maravilhosos e atingir a sabedoria. Que a tornaram capaz de amar-se e fazer do amor um instrumento de construção da felicidade. O sofrimento do passado não precisa ser a realidade do presente. Iyanla Vanzant é um exemplo de como as lágrimas de ontem se tornam as sementes da esperança, da renovação e da força de hoje.


RESUMO==> O que esperar do amor? Como se preparar para ele? Pode ser como você quiser? Essas perguntas devem martelar e sobreviver sobre sua psique. Às vezes você encontra respostas para elas, meio confusas até, e quando não as encontra, pode parecer perdido. Bom, existe algo que pode lhe ajudar, não a ter o amor perfeito de contos de fada, mas aquele real onde suas expectativas são alcançadas. E sabe qual o melhor disso tudo? Só depende de você! Verdade, apenas de você e do seu esforço em mudar hábitos e dar o melhor de si, preparando-se então, para receber o "amor que se deseja"! Vamos lá! Acorde... Lute... Mostre ao mundo sua força. E não apenas mostre, FAÇA! Você é capaz ENQUANTO O AMOR NÃO VEM e quando ele estiver ao seu lado!



RESUMO===> Em Quando o sofrimento bater à sua porta, Pe. Fábio de Melo nos proporciona uma reflexão sobre as razões de nosso sofrimento e como transformá-lo em fonte de valores. A partir de vários relatos, ele expõe que o sofrimento humano está repleto de ensinamento; tudo dependerá de nosso ponto de vista e de nossas escolhas. O livro mostra ainda que o sofrimento não deve ser um estado definitivo, mas sim um instante de travessia, um caminho para a transformação. "Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos torna humanos. O grande desafio é identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido".

 

RESUMO==> Recém-separada de um casamento longo e pacífico, a protagonista se apaixona loucamente, embora não cegamente, por um outro homem, de personalidade conturbada, com quem vive uma intensa paixão. Consciente do mergulho, a mulher pressente que no fundo daquela relação só acabaria encontrando a escuridão da dor. Mesmo assim, dá o salto. E perde. A entrega é um vício sem saída.
 

RESUMO==>  O futuro da humanidade conta a trajetória de Marco Polo, um jovem estudante de medicina de espírito livre e aventureiro como o do navegador veneziano do século XIII, em quem seu pai se inspirou ao escolher seu nome.
Ao entrar na faculdade cheio de sonhos e expectativas, Marco Polo se vê diante de uma realidade dura e fria: a falta de respeito e sensibilidade dos professores em relação aos pacientes com transtornos psíquicos, que são marginalizados e tratados como se não tivessem identidade.
Indignado, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com problemas psiquiátricos merecem mais atenção, respeito e dedicação - e menos remédios. Acreditando na força do diálogo e da psicologia, ele acaba causando uma verdadeira revolução nas mentes e nos corações das pessoas com quem convive.
Uma história de esperança e de luta contra as injustiças, este livro é a saga de um desbravador de sonhos, de um poeta da vida, de um homem disposto a correr todos os riscos em nome daquilo que ama e acredita.

 

RESUMO===>  Livro escrito com esmero, cuidado, trata do histórico verídico do autor, médico oncologista, o trato com os pacientes terminais, a visão desses e, principalmente, relata a sensibilidade de um profissional que enxerga o paciente como humano, descrevendo suas histórias, emoções, angústias, além da da própria doença.
Seria um exemplar para se indicar a alguém condenado à morte por um mal sem cura? Não. É um livro que fala da vida e das tantas faces que ela se mostra, com tantos acontecimentos, tantas histórias, cada universo único que é o humano e a luta por um fio de vida, ou pelo rompimento do fio de vida que atormenta.
O que mais me chamou a atenção foi o fato de, apesar de tratar de um tema tão delicado, como a morte, não recorre ou justifica os males como vontade Divina. É um livro real.
 

RESUMO==>  Este livro apresenta princípios, regras e dicas para que a leitora antecipe as manobras masculinas, podendo assim armar sua defesa e seu ataque. 'Comporte-se como uma dama, pense como um homem' tem por objetivo de montar o quebra-cabeça da mente masculina para que as mulheres possam compreender o universo masculino