Páginas

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


Normais levantam, reclamam, vestem, irritam-se, xingam
e cumprimentam sempre da mesma forma.
Dão as mesmas respostas para os mesmos problemas.
Tem o mesmo humor no serviço e em casa.
Petrificam sorrisos no rosto, dão presentes sempre nas mesmas datas.
Enfim, tem uma vida estafante e previsível. Fonte para vazios e enfados.
Normais não surpreendem, não encantam.
Deus, livra-me dos normais.

Augusto Cury


domingo, 24 de outubro de 2010


CONFIE SEMPRE



Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera Com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.


Chico Xavier

quinta-feira, 21 de outubro de 2010



"Eu gosto de errar. Sinto o cheiro e gosto dos meus erros e simpatizo com eles. O certinho me causa desconfiança. Antipatizo com o correto. Prefiro a minha infelicidade com flashes de felicidade momentânea... Esperar não é para mim. Produzo teorias que não servirão para nada. Invento palavras que não existem, faço meu próprio dicionário. Crio definições que só eu uso e, ainda por cima, me mato de rir. Prefiro a minha insanidade com flashes de sanidade instantânea... O que presta é o que me interessa. O que eu quero, agarro. O que eu desejo, abraço. O que eu sonho, desenho. O que eu imagino, escrevo. O que eu sinto, escondo. A perfeição está no meu humor. Está na minha emoção. Está nas minhas linhas tortas e devaneios tolos. Nem sempre minhas ações condizem com as minhas palavras. Me conheça. Me decifre. Me ame. Me devore"


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

 

Sei que não sou uma pessoa fácil, principalmente quando se trata de relacionamento homem, mulher. Tenho 27 anos e três namoros sérios no currículo. Meu primeiro namoro acabou por falta de amor da minha parte, o segundo, eu simplesmente queria curtir a vida sozinha. E sei que todos os fins a culpa foi minha, sou uma pessoa difícil de lidar quando o assunto é relacionamento, sou implicante, quero tudo do meu jeito, quero que sempre satisfaçam a minha vontade, digo que quero ficar sozinha e no mesmo momento lá to eu querendo voltar, mando embora, desligo o telefone na cara, dou vexame, brigo por nada e sempre quero ta certa, sou realmente um ser difícil e hoje consigo admitir isso, e você me ajudou (seu chato). E quando to de TPM, sai de baixo, por que sou implicante ao dobro, sou tudo ao dobro ( e você já sabe disso). Você me ajuda, me faz reconhecer meus erros ( mesmo quando to lá brigando com você), não sei até quando você vai suporta esse meu jeito mimado e meio estranho de ser, mas até aqui valeu, até aqui obrigada, sei que não é fácil lidar com a minha bipolaridade, sei dos meus defeitos e eles são muitos, e obrigada mais uma vez por suportá-los

(Mosane)

sábado, 16 de outubro de 2010


A muito tempo que a saudade mora lado a lado comigo, somos vizinhas e já me acostumei com os estragos que ela faz. Mas tem dias que ela apronta, me pega quando to distraída e hoje ela veio forte e me fez ficar com a cara inchada de chorar. E a causa disso tudo foi lembrar do natal de 2008 em família ou melhor com a parte da família que mais amo, a parte da família que se ajuda, se respeita que chora junto e que não existe diferença de irmãos para primos, todos se amam da mesma forma e verdadeiramente e também foi o último natal com meu primo Paulo. Lembro que nesse dia fazíamos planos para o dia da minha formatura (que ele não chegou a vê), nesse dia rimos horrores com a cachaça grande de Keyla, e no dia seguinte ficamos até oito da noite na piscina bebendo e rindo de tudo que dia acontecido no dia 25 de dezembro, onde a protagonista da festa foi nossa prima Keyla. Infelizmente ás surpresas que a vida nos reserva nem sempre são boas, e esse foi nosso último natal juntos mais que deixou muitas lembraças boas. Saudade do tamanho do universo dessa minha parte da família que só me da orgulho e que eu amo incondicionalmente.

(Mosane)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


Somos obrigados a seguir regras impostas pela sociedade todos os dias. Modas, pensamentos, opções, opiniões, ações e etc. Somos seguidos por hipócritas que dizem: Não fale, não ouça, não veja, não sinta, apenas finja. Fingimos ser algo que não somos para sermos aceitos por pessoas que querem nos ver sempre para baixo. Diferente da massa, existem algumas pessoas que possuem coragem de defender suas opiniões; pessoas que dão sua cara a tapa para mostrar o que realmente pensam. Sinto pena daqueles que tem necessidade de seguir o convencional; daqueles que passam vinte e quatro horas por dia tentando ser apenas mais um, então me pergunto: Qual a graça em ser igual a todo o resto? Temos tão pouco tempo na vida, então para que vivermos sendo marionetes ambulantes? Eu deixarei minha marca aqui, nesse mundo que irá acabar mais cedo ou mais tarde. Deixarei minha marca para que eu não seja só mais uma de todas essas pessoas que se dizem "normais". Gosto de ser assim. Diferente. Apenas eu.



 Mary wong

sábado, 9 de outubro de 2010


Dizem que a vida nos faz crescer, que ela ensina, por bem ou por mal mas ensina. E acho que é isso mesmo. Sempre fui aquela garotinha frágil, mimada, baladeira, sem noção e chorona. Hoje não me sinto mais assim. Ainda sou a mesma, mas muita coisa mudou. Nunca fui de segurar choro, já chorei na frente de amigas, professor, colegas, e choro até mesmo vendo TV, achava que isso era fraqueza, ou sei lá o que, mas hoje vejo que não, isso é sensibilidade, sou assim e ponto. Sempre fui de falar demais, de falar da minha vida abertamente, pra amigos, colegas e até para rivais, nunca soube mentir, sobre meu estado emocional, se não estou bem, meu olhar logo entrega. Mas mesmo trazendo muita bagagem da minha infância e da minha adolescência, nessa minha fase adulta muita coisa mudou, hoje sei que ninguém é tão bonzinho o tempo todo, hoje tento resolver meus problemas sozinhas, penso que, se o problema é meu, cabe só a mim resolver. Não tem mais que ligar pra pai, mãe, irmão, tem que se virar sozinha e encontrar a solução. É, descobri, mesmo sem querer que realmente a vida nos faz crescer, não quero dizer que com 27 anos já sei de tudo, o que é certo ou errado, muito pelo contrario, tenho milhões de coisas ainda para aprender, quero ainda errar muito, e tirar a lição disso tudo no final, tenho muita, muita coisa para conquistar ainda, tenho muitos sonhos para realizar ainda, sei que vou cair e levantar muitas vezes, mas to aqui para aprender, nunca tive medo de desafios, nunca tive medo do difícil, nunca tive medo dessa vida maluca, que nos faz sorrir e chorar. E eu, eu tenho muita vontade de aprender, mesmo aos trancos e barrancos, quero sempre crescer e aprender.

(Mosane)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010


Você anda reclamando muito da vida? Você acha sua vida uma porcaria porque levou aquele pé na bunda? você ta sem comer porque quer caber naquele vestido mais bonito que tem no seu guarda-roupa? Você anda revoltado com Deus porque aquele amor da sua vida casou com outra? Você, sim você mesmo, já pensou em visitar um asilo? Jà pensou em visitar um hospital público? Já teve vontade de ir em um orfanato? Pois antes de reclamar, do padeiro, do cabeleireiro, da roupa que não cabe mais, do namorado, da família, antes disso tudo, olhe pro lado, olhe para as pessoas que está em uma situação bem pior do que a sua, e não tem mais nem a esperança de um dia a vida melhorar. Vendo aqueles velhinhos, pensei, "meu Deus, eu já reclamei"? Vendo aquelas pessoas nos corredores daquele hospital, e ainda uma fila enorme para ser atendido, por alguns minutos me revoltei, me revoltei com os políticos, com os que tem mais e não olha para os que tem menos, me revoltei com a falta de respeito com aquelas pessoas tão humildes, que só querem o minino RESPEITO. Vê velhinhos chorando, pedindo para sair "daquele lugar", vê o ser humano ser tratado de qualquer jeito, vê pessoas que podem fazer alguma coisa, fazendo de conta que tudo esta bem, realmente não dá. Realmente a esperança desse mundo mudar ta longe, a esperança está acabando, e como diz uma famosa frase do grande Raul Seixas " PARE O MUNDO, EU QUERO DESCER"

(Mosane)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010


Não quero saber quem deixa recados pra você e qual o conteúdo deles. Isso é problema seu. Também não vou fuçar sua página na internet porque não quero achar assuntos que não me pertençam e acabar por interpretá-los mal. O que eu quiser saber da sua vida, vou te perguntar sem rodeios. Também não sou mulher de espionar celular. E-mail. Caixa postal. Nada disso. Não vou perguntar a ninguém sobre seu passado. Seus amores. Sua história. Prefiro que você mesmo me conte o que eu precisar saber. E, aliás, quero saber só o que você quiser me contar.
Saber da sua vida pelos outros seria deixar que eles resolvessem por mim. E eu detesto que resolvam qualquer coisa por mim. E muito menos vou deixar seu passado resolver o seu futuro comigo. Taí. Detesto especulações. O que vai ser do meu futuro junto com o seu não tem como eu, nem você, nem outra pessoa qualquer saber. Só pagando pra ver. E a gente paga. Assume os riscos. Calcula o custo-benefício. E, no final, o saldo promete ser positivo.
Traiu sua ex-namorada? Fugiu de casa? Jogou a outra da janela? Não me interessa. O que você vai ser comigo nunca vai ser igual ao que você foi com qualquer outra pessoa. Sabe por que? Porque eu não sou igual a qualquer outra pessoa. Por isso não quero saber. Não quero saber da sua vida o que você não quiser me contar. Não quero saber o que os outros têm pra falar de você. Se é do bem ou do mal. Se trabalha ou é vagabundo. Se é fiel ou trai a si mesmo. Deixe que eu tire minhas próprias conclusões a seu respeito. Não gosto que me digam como fazer. Meu passado não é um lençol de cetim branco. O seu não é. E atire a primeira pedra quem não tem uma manchinha negra escondidinha lá no canto.


Não sei o porque sinto tanto as dores alheias, ás vezes me importo mas com os outros do que comigo mesma, mas tenho que entender que sou e  vou sentir diferente dos outros. Essa minha intensidade de sentimentos, essa minha mania de querer solucionar os problemas alheios de sempre querer proteger as pessoas. Mas, na verdade sempre fui assim, ainda quando criança lembro que encontrei um gatinho na rua e levei pra casa, quando minha mãe chegou não me deixou ficar com aquele gato que tanto já tinha cuidado, ela me falou que eu não podia ficar com ele, porque ele era sujo, era gato de rua, e podia ter alguma doença e passar pra mim, mas que logo iria me dar outro gato, bonito e limpinho e sem ser da rua. Lembro que chorei semanas, porque na verdade não queria outro gato, eu queria aquele magrinho de rua e tão frágil. Os anos se passaram, minha idade aumentou, eu cresci um pouco, mas ainda sou aquela criança, ainda sou a mesma criança, que gosta de proteger ás pessoas que ama, mesmo se não receber nada em troca, porque o que vale sou eu e os meus sentimentos. Já me machuquei muito por ser assim, mas tenho que entender que vez ou outra isso vai me pesar, pois sentir dores que não me pertence é um tanto dolorido, você sente vontade de fazer algo para aliviar, a dor daquela amiga tão querida, que tanto já riu e já chorou junto a você. Então o que posso fazer nesse momento é dar  o colo, o ombro, o abraço, o apoio, dou as minhas palavras, que nesse momento é o meu maior poder.

(Mosane)

terça-feira, 5 de outubro de 2010


(Dizem que a Primavera chega trocando a roupa da paisagem). E no auge da sua descrença o dia amanheceu de novo. Quando não queria mais fugir de si mesma, foi surpreendida por uma voz de timbre limpo, olhos atenciosos e mãos que diziam coisas. Era alguém que tranqüilizava quando apenas sorria. Uma pessoa que trazia em si o amparo de tudo. Tinha o dom da conveniência e da clareza e pronunciava reciprocidade.

O fato resumindo é que o amor não era mais aquele estardalhaço. O amor era suave e tinha um jeito de penetrar sem invadir, de libertar no abraço. O amor não era mais aquela insônia, mas sonho bom na entrega ao desconhecido. O amor não era mais a iminência de um conflito, mas uma confiança na vida. E, pela primeira vez, o amor não carregava resquícios de abandono, pois havia descoberto: o amor estava ali porque ambos estavam prontos.
(O Tempo estava certo.)


Marla de Queiroz

sábado, 2 de outubro de 2010



Sempre fui de verdade o tempo todo, mas pra ser bem sincera não sei até que ponto isso é bom. Não sei se é bom, não saber fingir, não saber ser de mentira, ser sempre verdadeira o tempo todo, da a cara a tapa e perdoar sempre. Ás vezes da vontade de fingir, fingir que sei de tudo, fingir que guardo magoas, fingir que tenho a boa vida, que todos pensam que tenho e fingir que sou apenas uma menininha que não pensa dentro de uma roupa de marca. Mas não sou, fingir não é minha praia, já tentei, mas não dá. Sou vaidosa sim, gosto de me sentir bem com o espelho, sou compradora compulsiva, minha vida é boa, mas não é boa o tempo todo, tenho meus traumas, meus choros ás escondidas, adoro ficar sozinha, ando enjoando de balada (mas sei que isso logo passa), e amo de verdade e intensamente ás pessoas que dou o nome de amigos. Não tente me mudar, não tente fantasiar um outro eu que não existe, não me peça pra criar juízo ( dizem que isso se cria), porque vai ser perca de tempo. Sempre serei assim, meio doida, que sempre vai beber sua vodka com soda nas baladas, que gosta da liberdade e o mais importante, que é leve e de verdade.

(Mosane)



sexta-feira, 1 de outubro de 2010



Meu coração tem asas, viaja, voa, voa, voa. Mas não se esqueça da razão. Sim, ela mesma, ela anda a pé, e descalça. Gosto das coisas limpas, bem resolvidas e esclarecidas. Branco no preto e preto no branco. Não é fácil, por mais que eu tente, me esforce, tem coisas que realmente emperram. E pior, não depende só de mim. E sabe o que me deixa bastante irritada? Não sei ficar com nada engasgado, nada entalado. Porque as palavras gritam, esperneiam, me sufocam. Eu preciso soltá-las, desamarrá-las, deixá-las livres. De alguma forma, eu preciso falar. Ainda bem que escrever alivia. Então vamos lá para mais tec-tec no teclado.
Não aponte o dedo para mim e nem muito menos atire pedras. Chegue perto, fale, ouça, preste atenção, me entenda, se possível, me compreenda. Mas por favor, não me julgue. Quem consegue o que quer na base da arrogância? Me diz? Quem? Comigo não. Nem vem.
Ódio e rancor nunca foram desculpa para não enfrentar o tal olho-no-olho, e o perdão existe para quem sabe perdoar. E se ainda não aprendeu, descubra, aprenda, perdoe. Do contrário, você estará adiando felicidade, e, quem sabe, quando você se der conta disso possa ser tarde demais. Orgulho está fora de moda e tem sinônimo de imaturidade. Não leva ninguém à lugar nenhum. Só à perda, e só. Você só se afunda cada vez mais no poço escuro e sombrio. Eu não sou perfeita, nunca serei, e ninguém será. Nem mesmo você.
Se uma coisa é importante para ti, não desvalorize, nem ignore. O coração é um músculo, se não exercitá-lo, ele enfraquece, atrofia, para. Comigo é assim, sempre foi, sempre será. Nunca pense que todo sentimento forte e bonito é intacto. Se ele não recebe o que precisa, ploft! Não há garantias. Ele se modifica, se transforma. De um jeito ou de outro. Então, não arrisque.
Não jogue comigo, não brinque, não me desafie, não me rotule. Não há uma definição certa para mim, mas tenho uma alma que não cala, não dorme. Comigo, silêncio e indiferença fazem efeito contrário. Sim, machuca, dói. Mas entenda, e acredite: um dia a dor deixa de doer e simplesmente se vai. Evapora. Então, não demore, meu coração pode ser sensível, bobo, e mole. Mas existe a razão, e a minha tá ficando mais falante, mais esperta. Atrevida.
Bem, vou deixar de blá-blá-blá e recorrer a ele:

– Garçom, me traga uma dose de amnésia e duas de desapego, por favor?
– Vai uma de amor também, moça?
– Não, não, obrigada. Só as que eu tô precisando mesmo!