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quarta-feira, 29 de maio de 2013



Tomei uma decisão definitiva: vou parar de reclamar da vida. Não adianta emburrar, se queixar, ficar com rugas antes da hora. A coisa é bem simples: existem coisas que a gente pode fazer e outras que a gente não pode. O que depender de mim eu faço. O que depender dos outros, bem, daí é com os outros.

Clarissa Corrêa

Haverá momentos quando você cai de cara no chão. Coisas que estavam indo bem vai dar errado. Coisas que não estavam indo tão bem vai explodir na sua cara. É um truque! Não se deixe enganar pelas aparências! Segure-se as palavras, a oração, o pouco de confiança e fé que você pode reunir. Você não está sendo testado! Você está sendo fortalecido! Lembre-se, você não pode falhar!

(Iyanla Vanzant) 

terça-feira, 28 de maio de 2013



Uma hora a máscara cai, se desmancha ou quebra. É impossível enrolar uma pessoa a vida inteira. É impossível atuar 24h por dia. É impossível sustentar uma mentira atrás da outra por muito tempo. I-m-p-o-s-s-í-v-e-l.

Clarissa Corrêa

Muitas vezes as reviravoltas servem para nos sacudir, para nos fazer acordar. Para mostrar que a gente merece mais, muito mais. Não vale a pena se desgastar com ignorância, fofoca e falsidade. Não faz bem para a saúde conviver com mesquinharia. Ambientes carregados não fazem bem para a alma de ninguém.
Muitas vezes a vida antecipa decisões que já estavam tomadas. E liga nosso radar interno. A gente passa a questionar a própria vida e algumas escolhas. É que não vale a pena perder tempo com o que é detestável. E a vida é passa rápido demais pra gente ter que engolir um bando de filho da puta com energia ruim.
É por isso que a gente deve procurar se cercar de quem quer o nosso bem. Gente transparente, com decência no olhar e no coração. É por isso que a gente deve amar o que faz. Porque quando a gente ama consegue fazer sempre mais e melhor. Ainda bem.

Clarissa Corrêa


segunda-feira, 27 de maio de 2013


Nada sei sobre o AMOR, mas falo nele que é uma beleza !

( Mosane )

sexta-feira, 24 de maio de 2013


 "Talvez Deus exista sim, mas não é o cara que fica escutando nossas orações repetidas em terços, novenas de 900 dias e que comparece à missa todo domingo pra ouvir nossos pedidos. Mais importante que rezar, ir à missa ou subir a escada da catedral do escambau de joelhos é sermos humanos. Tem muita gente que faz promessa pra arrumar namorado e, em troca, fica um ano sem comer chocolate. O que ficar um ano sem chocolate vai ajudar o mundo? Isso é pra Deus ou pra cintura de quem fez a promessa? Enquanto cada um estiver voltado pro próprio umbigo, não há Deus que dê conta do mundo. Quando cada um fizer sua parte, ajudar como pode, pensar mais no outro, se doar mais, vamos olhar pro lado todo dia e saber exatamente onde Deus está. Em cada um de nós."

(Brena Braz)


"Talvez, então, seja a hora de deixar cair a máscara. De pedir licença ao público pra ser você mesma. De se permitir errar quando tenta acertar. De mostrar pros seus amigos que, às vezes, é você quem precisa de ajuda no meio da madrugada. Que você não é só sorrisos, tem hora que você chora. Que você gosta de colo também. Que você gosta quando as pessoas são fofas com você e não só quando elas te pegam de jeito. Que você não é esse furacão 24 horas por dia. Que você dorme sexy e acorda um lixo. Que você odeia se sentir só mais uma. Que você, às vezes, se sente um corpo por ir embora de manhã cedo. Que você pode ser a perfeitinha, a louca, a Sharon, a Madonna, a Britney e até a Madre Tereza de Calcutá, mas ainda assim, você continua sendo você. Imperfeita. Única. Cheia de qualidades e defeitos só seus. De saco cheio das pessoas comprarem seus personagens. De saco cheio de acreditar nos próprios personagens que criou pra si. E cheia de vontade de jogar tudo pro alto."

[Brena Braz]


segunda-feira, 20 de maio de 2013


" Sempre pensei assim: a escolha é minha. Por pior que seja o problema (e eu sei que às vezes ele é bem cabeludo) sou eu que decido como as coisas vão ser. Posso encará-lo reclamando, me queixando e lamuriando ou tentando entender e aceitar que nem sempre a vida é simples. Eu prefiro tentar ver o lado bom das coisas. Mesmo que em um primeiro momento tudo pareça escuro e escorregadio, sei que uma hora tudo clareia. O tempo muda a todo instante. Por isso, procuro encarar os problemas de frente, mesmo que tenha que pegar aquele sorriso no canto da boca pela mão e dizer "ei, fica aqui".
 
(Clarissa Corrêa)




quarta-feira, 15 de maio de 2013


Estamos em constante mudança a todo momento. O que era importante pra mim há um ano atrás, hoje já não faz mas sentido, o que me machucava a um mê atrás, hoje me faz rir. As tempestades que já fiz em um copo d'água, hoje é bobagem. E assim vamos mudando, vamos aprendendo, vamos evoluindo. Tudo muda a todo momento, sentimentos, amizades, trabalho, paixões. Mas algo em mim nunca mudou, podem me achar estranha, podem me achar uma mulher fora do padrões, mas nunca, nunca me interessei e nunca fez parte dos meus sonhos e planos O CASAMENTO. Toda mulher ou a maioria já pensou, já sonhou ou já idealizou o casamento, já se imaginou com filhos e vivendo aquela rotina diária, menos EU. Acho que a maioria das mulheres, por algum momento já se imaginou mãe, já sonhou com filhos e vivendo aquela vida de comercial de margarina, menos EU. Sabe quais as chances de uma mulher como eu ficar em casa, enquanto o seu marido sai para se divertir com os amigo, NULAS. Sabe quais as  chances de uma mulher como eu ficar dentro de uma casa recebendo ordens do marido e fazendo trabalhos domésticos, NENHUMA. Acredito no amor, do amor nunca duvidei. Acredito em família feliz, com contratos ou não, com ou sem papel. Acho sim que a benção de Deus é importante, mas se existe amor, companheirismo, carinho, creio eu que Deus já está abençoando. Acredito também que existe mulheres que é feliz assim, sendo submissa e lavando cuecas, que são felizes ficando em casa enquanto o marido dá uma "escapadinha" ou se diverte com os amigos sozinho. E sei também que o casamento não é só isso, que vai além. E que também nem todos os casamentos são assim. Tem marido que respeita suas esposas, que a leva para todos os lugares, que fazem viagens todos os anos e se completam. Mas a verdade é que nunca me imaginei casada e vivendo na rotina. Com o tempo se aprende muitas coisas e confesso que aprendi muito, não troco meus 29 anos pelos meus 20, nem 15. Vivi muita coisa boa, fiz outras nem tão boas assim, mas o casamento nunca entrou nos meus planos e com 30, talvez não pense mas assim, afinal são 30 e tudo muda, os pensamentos e opniões também. Não penso em terminas minha vida sozinha, lógico que não. Mas sem contratos, sem testemunhas, sem padrinhos. Só faço questão mesmo da benção de Deus e existindo AMOR, acredito que já vai ta abençoado.

(Mosane)

domingo, 12 de maio de 2013



Para você minha mãe, todo amor do mundo. Todo o meu amor, que por você é o maior e o mais verdadeiro do mundo.

(Mosane)

terça-feira, 7 de maio de 2013




"Eu devo ser tapada. Ou uma completa idiota. Posso me ferrar horrores na vida, como de fato já me ferrei, mas nunca me aproximei de ninguém por interesse (nem na vida pessoal, nem na profissional). E nunca puxei o tapete de uma pessoa. Não tenho estômago pra isso. Além do mais, sou adepta do não-faço-o-que-não-gostaria-que-fizessem. A gente tem a obrigação de se colocar no lugar do outro. Pena que uns esquecem disso. Deve ser por isso que o mundo está essa bagunça generalizada.
Fico realmente chateada em perceber que as coisas estão se perdendo. E que a confiança está virando artigo de luxo. Eu não sou boa, pelo contrário: sou péssima. Mas não consigo usar ninguém para me dar bem. Não foi isso que aprendi, não é isso que quero ensinar para os meus filhos, não é com esse tipo de gente que quero me relacionar.
Talvez o problema seja eu. Talvez eu espere demais das pessoas. Talvez eu queira muito. Talvez o problema seja meu. Onde estão os valores? Onde foi parar o conceito de certo e errado? Onde está o coração das pessoas? Sim, eu sei que ele fica do lado esquerdo do peito. Mas tem muita gente com o coração oco. Ou cheio de porcaria." — 
                                                                                   (Clarissa Corrêa.)

segunda-feira, 6 de maio de 2013



Acho que estou mais velha e mais chata, sim. Vejo pelas marquinhas que se mudaram para a minha testa. Pelas coisas que não mais suporto. Não gosto de lugar barulhento e apertado. Não gosto de assistir um show onde desconhecidos esbarram em mim. Não gosto que gente estranha me cutuque. Não gosto de rir feito uma hiena quando o papo é sério. Tem gente que não cresceu. Sempre achei que tem a hora de brincar e a hora de falar que nem adulto. Tem gente que ri de tudo, até de desgraça. Eu não consigo. Tenho meu lado criançola. Brinco, faço birra, faço manha. E tenho meu lado adulto, responsável, que encara quando tem que encarar, que não se esconde quando o bicho pega.
Passei daquela fase da fofoquinha, em que o legal era se reunir em um boteco de quinta categoria para falar da paixonite da vez (e a gente bebe e chora e ri e bebe mais até fechar o boteco). E da roupa da Mariana. E da cor da unha da Claudiana. E da voz esganiçada da Franciscana. Acho que toda mulher passa por isso um dia. Um dia, eu disse. Não a vida inteira. Eu fazia isso quando tinha 18 anos, era uma retardada, não sabia direito o que era amizade e o que queria pra mim. Hoje eu sei. Hoje acho ridículo grupinho que se junta para falar de A, B ou C. Quem fala de todo mundo um dia fala de você. Pode apostar, é assim mesmo que funciona. E tem gente que faz disso o seu esporte. Não gosto, mas fico na minha
Minha mãe sempre mandou tomar cuidado com as pessoas que se fazem de boazinhas. Essas são as piores. Quem é filho da mãe escancarado nem oferece tanto perigo, afinal, a gente sabe com quem está lidando. O problema são aquelas pessoas que se fazem de legais e no fundo não valem dez centavos. Não gosto de gente que pisa em cima dos outros ou tenta se dar bem aprontando todas. Por isso, me recolho. Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas.
 
(Clarissa Corrêa)


Não gosto de ficar em cima do muro, por isso tomo partido, tomo decisão. Minhas opiniões são fortes, assim como meu gênio. Tem vezes que sei ser bem ranzinza, principalmente se estou com alguma coisa entalada na garganta ou de saco cheio de alguma situação. Quando algo me desagrada fecho a cara. Ou fico muda. Sou irônica e implicante. Quando pego implicância ninguém me segura. Nem eu. Já fui filhinha de papai e hoje vejo o quanto eu era idiota. Já fui filhinha da mamãe e hoje vejo como eu fui babaca e joguei pela janela oportunidades únicas só porque elas eram desconfortáveis. Não sei passar camisa e não gosto muito de tarefas domésticas. Sou preguiçosa e sei ser arrogante. Não gosto de indiretas, mas de vez em quando dou. Não gosto de baixaria, mas já fiz. Sou uma ciumenta com comprovante de residência. Já tive ciúme até do vento. Já falei mal, já gritei, já xinguei, já briguei e fiz fofoca.
Eu bem que podia ter tentado te impressionar. Dizer que sou uma pessoa bem agradável, amorosa, gentil, bonita e fina. Também podia te contar todas as coisas legais e incríveis que faço diariamente. E podia relatar todas as "bondades" que fiz ao longo dos meus trinta e um anos. Podia, mas não fiz. Eu sou essa mesmo: sem máscara, sem arma, sem retoque, sem nada. Tenho incontáveis defeitos, mas me ofereço inteira: com minhas partes estragadas e boas. Se quiser vem logo pra cá.
 
(Clarissa Corrêa)

domingo, 5 de maio de 2013


Tenho lá minhas melancolias, minhas músicas bregas, meus choros inexplicáveis, meu humor que anda de gangorra, meus momentos de surto e solidão. Porque sou humana. E isso explica tudo.

(Clarissa C
orrêa)

sábado, 4 de maio de 2013




Você tá em algum canto. (...) Murcha como uma criança que acabou de descobrir que Papai Noel não existe. Que o amor, você nem sabe mesmo se ele existe. Que a confiança e o respeito às vezes valem mais do que juras de fidelidade eterna. Que não existe nada eterno. (...) Que alguns caminhos não têm volta, mas têm várias saídas de emergência. Que a sua vida tem urgência e todo resto é bobagem. Que você nasce sozinho pra aprender a fazer escolhas sozinho. E que você só está acompanhado quando aprende a ficar sozinho.

Brena Braz

quinta-feira, 2 de maio de 2013


 “Hoje em dia é tão difícil ver alguém elogiando, dizendo uma palavra de carinho ou dando um sorriso cúmplice. Em compensação, julgamentos, dedos apontados, críticas e reclamações nunca estiveram tão em alta. Que pena. Falta mais sensibilidade, leveza e carinho no mundo.”

— Clarissa Corrêa


 Eu não sou legal, não mesmo. Acho que sempre tenho razão e quando minhas previsões dão certo olho com a cara mais abominável do mundo, dou um sorriso irônico e falo o clássico eu-te-avisei. É que, em geral, eu tenho razão. Essa é a primeira –e mais importante – coisa que você precisa aprender a meu respeito. Não sei receber elogios, fico sem saber o que fazer, me atrapalho e acabo trocando de assunto – quando não troco as pernas e tropeço em algum canto de mim. Sorrio para disfarçar desconfortos. Se eu não gosto de você é bem provável que você tenha medo do meu olhar. E eu posso simplesmente não gostar de você de graça. Se eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu me entrego. Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito.”

— Clarissa Corrêa

quarta-feira, 1 de maio de 2013



Hoje, por exemplo, resolvi ficar o dia inteiro sem fazer nada. Quero o telefone fora do gancho. O celular desligado. Folhas rabiscadas. E algum chocolate. Nós, mulheres, temos direito a mais neuroses e doces por motivos biológicos. Temos autorização universal para sermos complicadíssimas e continuarmos interessantes até para nós mesmas. (Sabia?).
Mas o que eu quero mesmo que você saiba é que minha vida é muito maior que meu dia. E isso me traz uma angústia enorme. Sinto que as horas passam depressa demais sem que nada de especial seja feito. Talvez – eu disse talvez – eu precise aceitar que essas simples horas me trazem o que necessito para um não-sei-o-quê que me move. Um não-sei-o-quê que eu intuitivamente sei o que é, mas que me nego a dizer com medo de deixar de ser, como por encanto.

Eu não tenho muitos medos. São poucos, acredite. Às vezes me sinto forte, às vezes me sinto frágil. Mas tenho dentro de mim a coragem de acreditar. Não é bom sentir isso? Li uma vez que a palavra CORAGEM vem da mesma COR que forma CORAÇÃO. Não é bonito isso? Agora sim! Temos a cor dentro da gente. A COR da CORAGEM. A COR do CORAÇÃO. Não pense – com isso – que eu ando atrás só de “belas coisas”. Eu quero qualquer coisa desconexa, contraditória, insegura, ambígua, não tem importância. Desde que seja sua. As definições exatas e perfeitas não me satisfazem. Já disse. Eu não sou assim.

Se, depois de ler tudo isso, você não disser nada, não tem importância. Se você não diz é porque há muita coisa dentro de você. Mas isso eu já sei. Peço então que me estenda a mão.

Pode ser?

(Fernanda. M)