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sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Sou uma eterna questionadora daquilo que não é exato, até mesmo o definido, não me convence. Sou mesmo avessa à fórmulas certas e a perfeição. Não consigo ser boazinha o tempo todo, meu humor, mesmo que sem motivos, oscila. Minha paciência não é exemplar, e há pessoas que eu realmente prefiro manter distância. Não saio por aí distribuindo sorrisos só para me verem como a miss-simpatia. Sou humana.
Faço as minha escolhas sendo fiel ao que eu sinto e acredito. Mesmo que eu não entenda agora, lá na frente, de algum modo, tudo se esclarece. Se eu quebrar a cara, tudo bem, não importa, tudo passa e no final das contas, serve de lição. Se der certo, ótimo, o olhar é para frente, o alvo é a felicidade, sigo.
Para mim, alegria tem que vir primeiramente de dentro, um estado que não deve depender do mundo lá fora, que deve ser mais forte do que todos os ventos contrários, maior do que todos os desafios e todas as asperezas que existem.
Por isso, desentorto os caminhos, busco novos atalhos, construo pontes, pinto, bordo, invento novas cores, misturo e dou um novo tom, um novo sentido. E se o meu céu estiver cinza-escuro, eu trato de colorir de azul.
E lá vou eu, na tentativa de acertar os passos, de pegar os meus sonhos e lançá-los de lá para cá. Mesmo depois de ter crescido, ainda acredito na vida assim, bem bonita e florida, porque sou criança de alma e coração. (Karine Mello)

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