A maioria das pessoas comunga da ideia do “falem mal, mas falem de mim”. Sempre achei meio suspeita essa necessidade de ser notado a qualquer custo, de preferir ser esculhambado a ser ignorado.
O que é que confirma nossa existência? O afeto que os outros sentem por nós e o respeito que sentimos por nós mesmos.
Preferir ter a existência confirmada por invencionices de quem não tem mais o que fazer me parece uma alternativa desesperada de se fazer notar. De minha parte, falem bem ou não falem nada: prefiro o desprezo verdadeiro a uma boataria depreciativa que evolui pelo telefone sem fio.
Agora, se me viram de chamego com George Clooney num iate em Ibiza, confirmo.
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